terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Constantemente e insistentemente passa-se pela minha cabeça pensamentos tão repetitivos que tenho que expor- los. O primeiro pensamento veem em minha cabeça em forma de pergunta: Por que eu sou assim? Será que só eu sou assim?. Sei que para qualquer adolescente essa pergunta soaria como uma crise existencialista ou de pertencimento. O mais incrivel é que já passei dessa época e não é por falta de tentar conhecer todas as pessoas e quem sabe fazer um falso julgamento e infundadas conclusões. Tenho observado isso precisamente a 20 anos. Existe em mim uma preocupação, um envolvimento com causas que todos julgam perdidas, sentimentos que as pessoas esqueceram. Não me vejo em ninguém.

O que me entristece profundamente é conformidade incrível das pessoas.Ao nascer todo ser humano tem a capacidade de ser o que quiser, essa esperança é massacrada todos os dias. Há um prazer em ser igual. Até mesmo o diferente e “subversivo” é imposto e seguido a risca. As pessoas simplesmente não estão nem ai. Nem pra aquilo que elas acham mais importante em suas vidas. Não se erguem mais bandeiras.

Não pense que estou a procura de algo que me complete.Não é uma questão de pertencimento. É uma questão de esperança. Será que não existe mais ninguém assim? Com sensibilidade ao menos para pensar nessas coisas? É duro e dificil falar tais termos, mas por enquanto e o que me resta é procurar alguma exceção. Uma exceção é o que eu procuro não pra mim, mas pra humanidade.

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