quinta-feira, 3 de maio de 2012

Goiânia, 4 de maio de 2012.


Aquela sequência de números mortificados sempre me intrigaram. 
Toda vez que eu coloco uma data em cima da página que escrevo, há um frio. 
Uma lâmina que corta o tempo e prende na memória dizendo: você nunca colocará esses mesmos números outra vez.
Nesse espaço ínfimo do tempo, existe esse pesar, essa reflexão de que cada instante nunca se repetirá outra vez. 

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